Biography
Cantora.
Exece a atividade religiosa no candomblé, onde é considerada uma mãe-de-santo, ou Yalorixá.
Nasceu em Areal, interior da Bahia.
Com os irmãos músicos amadores começou a cantar em casa, ainda em sua cidade natal. Aos oito anos de idade já atuava como cantora em festas familiares.
Trabalhou como empregada doméstica em Salvador, Areal (Bahia) e como manicure em Copacabana, no Rio de Janeiro. Mais tarde, como cozinheira na casa de Renato Aragão e posteriormente, na mesma função, na casa do casal Paulo César Pinheiro e Luciana Rabello.
Um de seus primeiros trabalhos, ainda como cantora amadara, foi interpretar "Lama", de Mauro Duarte, em um programa de calouros em São Paulo. Na ocasião, conheceu o cantor e pianista Benito di Paula, que a convidou para participar em uma de suas apresentações no Rio de Janeiro.
Na década de 1980 frequentou as rodas de samba na quadra da Portela, onde, a pedidos de Mestre Marçal, sempre interpretava sambas de João Nogueira, Mauro Duarte, Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro.
Em 2007 estreou em disco, lançando pela gravadora carioca Acari Records através do selo Sambaqui especializado em samba o CD "Santo e Orixá", no qual prestou homenagem aos rituais e à simbologia do Candomblé. No disco contou com a participação de Julião Pinheiro (violonista) e Ana Rabello (cavaquinista) que também atuou como vocalista (filhos de Paulo César Pinheiro e Luciana Rabello). Outros músicos importantes também participaram do trabalho, entre os quais Celsinho Silva, Naomi Kumamoto, João Lyra, Pedro Amorim, Luís Flávio Alcofra, Paulino Dias e Luciana Rabello, que além de atuar como cavaquinista, também produziu e escreveu o texto de apresentação do CD, no qual foram incluídas14 composições de Paulo César Pinheiro: "Santo e Orixá", "Ogum-Menino", "Bambueiro", "Encanteria", "Anel de aço", "Cavalo de santo", "Gameleira branca", "O mais velho", "Casa-de-coco", "A palma da palmeira", "Senhor da justiça", "Sultão do mato", "Caboclo Guaracy" e "A Revolta dos Malês".
Da apresentação do disco, feita por Luciana Rabello, destacamos o seguinte trecho: "A Yalorixá Glória Bonfim é uma das mais expressivas e autênticas vozes que conheço. Seu canto primitivo, forte, verdadeiro, despretensioso e absolutamente intuitivo é um diamante bruto que representa, de forma emocionada, a cultura dos terreiros de candomblé, trazida pelos negros africanos e mantida aqui pelos mestiços brasileiros".
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