Lyrics
Se acostumar que a vida não anuncia nenhum final
E mesmo que no auge de fevereiro possa parecer que tudo é carnaval
Algo ali, talvez a chuva já dissesse algo que, àquele tempo
Fosse visto ou tido como nada mais que natural
Tão breve, talvez
Mas nunca banal
Se adaptar e entender
Que nada é normal
E amargo, talvez
Mas sempre real
Seguir assim
Sem medir ou pesar
E nunca foi minha intenção
Esperar da realidade algo como prazo ou duração
E tudo que aconteceu
Se tornou uma memória sem que eu prestasse atenção
Mas nada vive, nada morre
Enquanto isso ainda existe, um retrato de um passado
Que não retorna
E agora sigo em frente e espero que você também
Lembranças que vêm
Vultos do mar
Longe de mim, no mundo, em algum lugar
E o fim de um verão
É sempre igual
Por assim dizer
Sem mesmo ter final