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Lyrics

Ediondo premeditado nem sei o artigo
Só sei que eu tô feliz vendo meu pai ali caído
Prometi pra coroa o fim, do olho roxo
Da agressão verbal ematomas no corpo
Cansei do garoto propaganda da Ipioca
Escravizando ela exigindo posição erótica
Era foda ser o filho da piada do bairro
Tomando Alcool Zulu pé de cana graduado

Toda madrugada, duas, três horas
Vizinha acendendo a luz com ele, chutando a porta
Quebrando a casa corte no supercílio
Mexia com a mulher dos outros era socado pelos maridos
No começo eu até comprava, saia com revólver
Vi que eu tava sendo loque
Deixei esse cú trombar a morte

Lyrics continue below...

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Toda mão alguém descolava um emprego
Só que quem passa a noite bêbado não acorda cedo
Quando eu trazia ele do bar vomitando pelo corpo
Como eu queria tá morto ter ido no aborto
Dava vontade de esmagar o crânio dele na guia
E deixar no meio da rua pro caminhão passar por cima
Cuzão eu só queria você sóbrio sem ressaca
Pra não ter mais bituca apagada, na minha cara
Como você não foi homem trocou sua família pela garrafa
Morreu com o mesmo oitão que me dava coronhada

De bar em bar, mais um gole de veneno
No duelo entre o copo e a vida
O álcool acabou vencendo

De bar em bar, mais um gole de veneno
No duelo entre o copo e a vida
O álcool acabou vencendo

Domingo cedo e ninguém tá indo pra missa
A velha com a bíblia tá indo buscar o marido na delegacia
Queria fiado, só que bebeu primeiro
Tomou uma pá de garrafada e acordou preso
Cliente preferencial do Garra
De vez em quando a injeção de Glicose, era no Pau de Arara
Café amargo comigo só no meio da cara
Pra queimar o globo ocular pra não ver mais a cachaça
Preferia nem colar, no banho gelado
Se não na privada eu matava ele afogado
Foi na época de escola que ele mais me batia
Puta Sol de manga comprida escondendo as feridas

Até que um dia por mais que fosse constrangedor
Mostrei os machucados pro professor
Na esperança que alguém me livrasse do purgatório
Que o juiz tomasse a guarda eu fosse pro reformatório
Reunião dos pais espectativa não pegou nada
Chaveco bla, bla, bla, abraçaram as lágrimas falsas
Não esperei a próxima surra, fugi de casa
Queria uma noite sem caco de vidro louça quebrada

Mas me senti covarde, deixei minha mãe sozinha
Abri precedente pra ela ser queimada viva
Fugiu um menino inofensivo voltou um homem agressivo
Convicto quero um duelo e só um saia vivo

De bar em bar, mais um gole de veneno
No duelo entre o copo e a vida
O álcool acabou vencendo

De bar em bar, mais um gole de veneno
No duelo entre o copo e a vida
O álcool acabou vencendo

7 horas acordei pra ir pro trampo
Pressentimento ruim clima pesado estranho
Tchau mãe, catei a bolsa com a marmita
Meu pai no chão da cozinha, passei por cima
Outro dia ficou doente parecia até um sonho
No hospital falou dos álcoolicos anônimos
Mas bastou receber alta ver, que não era grave
Pra ele ir pro balcão encher o cú de Conhaque
Nada de fere o fabricante de bebida do de arma
Os dois vende velório na caixa, lucram com a sua desgraça
Vejo o denarq prender o vendedor de Cocaina
E deixar livre o de Ferrari que te mata com pinga

Cheguei feliz do trampo, até abrir a porta
Foi quando eu vi no sofá minha coroa quase morta
Pra catar o dinheiro da luz bateu com tijolo
Fez um buraco na testa de uns trinta pontos
Me acalmei liguei um vizinho com Voyage
Pra enfermeira dei o àlibi, caiu da lage
Voltei passei cal no oitão com a flanela
Pus 6 no tambor esperei na janela

Chegou de madrugada pediu perdão pra mim
Cuspi na cara atirei e ri quando vi ele cair
Mesmo indo pra cadeia sinto um puta alívio
Aí se teu pai te trocou pelo álcool abre o peito dele com um tiro

De bar em bar, mais um gole de veneno
No duelo entre o copo e a vida
O álcool acabou vencendo

De bar em bar, mais um gole de veneno
No duelo entre o copo e a vida
O álcool acabou vencendo

De bar em bar (de bar em bar)
De bar em bar (de bar em bar)

De bar em bar, mais um gole de veneno
No duelo entre o copo e a vida
O álcool acabou vencendo

De bar em bar, mais um gole de veneno
No duelo entre o copo e a vida
O álcool acabou vencendo

Writer(s): Carlos Eduardo Taddeo, Dum-dum

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